Transito na cidade





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Imagens não editadas



O Fernando (um empregado de um café...) morreu, conta-me uma amiga uma amiga no seu blogue mesmassim...

O Fernando não foi eterno...nenhum de nós o é.
Mas é eterna a memória de quem entra nas memórias da nossa própria memória.
Oxalá também tenhamos a capacidade de invadirmos as memórias dos outros.

A terra vista de satelite


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A Terra de Dia


A Terra vista de Noite
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Linda não?
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Pena é que mesmo nestas fotos seja absolutamente evidente as diferenças (riqueza/pobreza, desenvolvimento/atraso... saciedade/fome) entre o hemisfério Norte e o Sul, entre a Europa e a África...


Impressionante

De novo...


Nada na vida acontece por acaso

Quando pensamos que é um "fim" afinal é um recomeço...

Quando pensamos que a estrada acabou encontramos....

uma curva, e depois dela, novas montanhas, novas planícies,novas árvores...novos horizontes

Segundo


Não sei
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Não sei se estou cego para o mundo
se é o mundo que não vê
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Sei que a vida corre num segundo
e ainda não sei como a viver.

Arte

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feitas de dor e de fel
obras erguidas das mãos
erguidas por dedos de mel


são luzes e calor
punhos de oração
fontes de amor

Vénus (de)Partida - Quadros Meus 1


Na flor da juventude via o mundo assim... Lindo, de cristal... mas estaladiço. Tudo era sentimento, tudo era delicado, mas também era força e paixão.

O principezinho


- Anda brincar comigo - pediu o principezinho. Estou tão triste...
- Não posso ir brincar contigo - disse a raposa. - Ainda ninguém me cativou...
...
-O que é que "cativar" quer dizer?...
-Quer dizer que se está ligado a alguém, que se criaram laços com alguém.Laços?Sim, laços - disse a raposa. - ...Eu não preciso de ti. E tu não precisas de mim... Mas se me cativares nós precisaremos um do outro. Serás para mim único no mundo e eu serei para ti, única no mundo...
....Tenho uma vida terrivelmente monótona... Mas se tu me cativares, a minha vida fica cheia se Sol. Estás a ver, ali adiante, aqueles campos de trigo? ... não me fazem lembrar de nada. É uma triste coisa! Mas os teus cabelos são da cor do ouro. Então quando eu estiver cativada por ti, vai ser maravilhoso! Como o trigo é dourado, há-de fazer-me lembrar de ti...-Só conhecemos as coisas que cativamos - disse a raposa. -
...
...assim que o principezinho cativou a raposa.
E quando chegou a hora da despedida:
- Ai que vou chorar! Lamentou-se a raposa..
- A culpa é tua - disse o principezinho -eu não queria fazer-te mal, mas tu quiseste que eu te cativasse.
- Sim - concordou a raposa.
- Então não ganhaste nada com isso!
- Ai isso é que ganhei! - disse a raposa. - Por causa da cor do trigo...Vês , ali, os campos de espigas? Eu não como pão. Para mim o trigo é inútil. Os os campos de espigas nunca significaram nada para mim. E isso é muito triste! Mas tu... Tu tens o cabelo cor de ouro.Quando te tiveres ido embora, o trigo dourado fará lembrar-me de ti. E pela primeira vez amarei o ruído do vento no trigo...
-Adeus - disse o principezinho.
-Adeus - disse a raposa, e ficou durante muito tempo a olhar extasiada para os campos de trigo e a ouvir o vento assobiar entre as espigas.
Então o principezinho seguiu o seu caminho e notou com alegria que cada árvore lhe recordava a cor do pelo da sua amiga raposa.


Antoine De Saint-Exupery



Príncipe e raposa não seguiram juntos...
Mas...
Que bom que seria
.........não ter de olhar o trigo ... nem as árvores...

O som do nada



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Quero ouvir a voz do nada

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nos silêncios da minha vida

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escutar o som do que corre lá fora

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dizendo e lembrando...

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................aqui e agora !

Pôr-do-sol


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Quando o sol se puser
...........pela ultima vez
........................
para mim

......................que seja assim

Um dia
Foste vida
Foste luz
Foste flor

Hoje
(talvez não saibas)
Viveste
És mãe
És amor

Sementes




Era uma vez um homem...
que apanhava diariamente o autocarro para o trabalho...
Após a primeira paragem, subia uma senhora que se sentava ao lado da janela. A senhora abria a carteira e durante todo o trajecto atirava algo pela janela. Fazia sempre a mesma coisa e, um dia, o homem intrigado, perguntou-lhe o que estava a atirar pela janela.
- São sementes, respondeu-lhe a velhinha.
- Sementes? Sementes de quê?
- De flores. É que olho lá para fora e está tudo tão vazio...
Gostaria de poder viajar vendo flores durante todo o caminho. Não acha que era bonito?
- Mas as sementes caem na estrada. Os carros destroem-nas, os pássaros comem-nas... Acha que as suas sementes irão germinar em todo o caminho?
- Claro que sim! Mesmo que algumas se percam, outras irão para a terra e, com o tempo, crescerão.
- Mas... Demorarão a crescer, precisam de água!
- Eu faço aquilo que posso, os dias de chuva hão-de vir!
A velhinha seguiu com o seu trabalho ...
E o homem saíu do autocarro para ir trabalhar, pensando que a senhora tinha perdido um pouco do seu juízo .
Uns meses depois...
Quando ia para o trabalho, o homem, ao olhar pela janela viu todo o caminho cheio de flores... Era uma verdadeira paisagem colorida de flores!
Lembrou-se da idosa, mas já há alguns dias que não a via. Perguntou ao motorista:
- A senhora das sementes?
- Coitada, morreu o mês passado.
O homem sentou-se novamente e continuou a olhar para a paisagem, pensando:

«As flores nasceram, mas para que serviu todo esse trabalho, se não pôde ver o resultado?».

De repente, ouviu o riso de uma criança.
Uma menina apontava entusiasmada para as flores...
- Olha pai! Olha tantas flores bonitas!
*
Não é preciso explicar a moral desta estória, pois não?
A velhinha desta fez o seu trabalho, e deixou a sua herança a todos quantos a puderam receber, a todos os que puderam contemplá-la e ser mais felizes.
Dizem que o homem, desde aquele dia, faz a viagem de casa para o trabalho com um saco de sementes que...

Lágrima de Preta


Encontrei uma preta
que estava a chorar,
pedi-lhe uma lágrima
para a analisar.

Recolhi a lágrima
com todo o cuidado
num tubo de ensaio
bem esterilizado.

Olhei-a de um lado,
do outro e de frente:
tinha um ar de gota
muito transparente.

Mandei vir os ácidos,
as bases e os sais,
as drogas usadas
em casos que tais.

Ensaiei a frio,
experimentei ao lume,
de todas as vezes
deu-me o que é costume:

Nem sinais de negro,
nem vestígios de ódio.
Água (quase tudo)
e cloreto de sódio.


António Gedeão
*
*
Recentemente, após a exibição nos noticiários televisivos de imagens de uma agressão passada num metro espanhol, em que um individuo espanca, sem qualquer justificação, uma rapariga africana, ficámos escandalizados com tamanha barbaridade. Julgamos de imediato o indivíduo e consideramos que qualquer um de nós seria incapaz de ter tais atitudes.
Mas não é verdade. Sem desculpar, de forma alguma o energúmeno das imagens, não podemos esquecer que é a sociedade ocidental e, particularmente cada um de nós que tem contribuído para que as desigualdades no mundo se agravem. De que forma? Dou-vos apenas alguns exemplos:
- Quando os países mais ricos não contribuem para o desenvolvimento dos mais pobres;
- Quando adquirimos qualquer objecto olhando apenas aos preços e sem nos preocuparmos com questões como "aonde foi feito", "como foi feito" e "à custa de que trabalho foi feito".
São atitudes destas que levam a que em muitas zonas do mundo as condições de sobrevivência sejam dramáticas e o esclavagismo uma realidade. É evidente que estas condições são um terreno fértil para o crescimento de sentimentos que consideramos inumanos.
O racismo é um deles.

Tão poucos





Poucos anos passaram
foram poucos
e são tantos...

Tantos anos passaram
foram tantos
e são tão poucos...

Brisa



E o ar quente
. fez-se brisa
.......ventania
......... tempestade
............... furacão
. ..................tufão

e o tufão
...de tão forte que era...
.........esgotou-se.

desfez-se
...tempestade
.......ventania
.............brisa...
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brisa...
...que afaga agora
.............o teu ser.
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Mário Pinhal

Reflexos

borboleta



"Justo quando a largarta achou que o mundo tinha acabado, virou borboleta."




Fotografia: Mário Pinhal

A magia do infinito


O coração me espanta

tem a magia do infinito,

tão pequeno...

e cabe nele tanto.
Fotografia M.Pinhal

Anúncio de outono

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Ontem,
como em tantos outros dias,
a lua nasceu.

Trazia consigo a despedida deste Verão,
a cortesia do outono que vem,
e as lembranças dum futuro
que tarda em chegar...



Fotografia M. Pinhal

Capelinhos




50 anos




e o mar
fez-se terra

Foz


Chega o rio ao oceano...

nasce o mar?

cresce?

morre o rio?




Fotografia M.Pinhal

Canoa



Vai a canoa rio abaixo
rio abaixo
sem remo nem rumo


vai a canoa rio andando
rio andando
sem governo nem prumo



Aprender


Nem sempre aquilo que aprendemos "integramos" imediatamente. Para passarem de "conhecimentos" a saber" é necessário que chegue o momento certo, o momento exacto e, mesmo assim, nem sempre os conseguimos utilizar no momento em que seria necessário.

Maravilhas da Natureza










Fotografia M.P.

A minha ausência



quando me ausento de mim é quando melhor me encontro.

Foto e texto MP

árvore



Olha a árvore que majestosa se eleva para o céu... cada parte do corpo que vemos aponta o azul do firmamento.
Mas não esqueças que é a raiz, que não vês, que todo o resto alimenta.

MP
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«Assemelha-te de novo à árvore que amas, a árvore de grandes ramos : silenciosa e atenta, ela deixa-se pender sobre o mar. »

Friedrich Nietzsche
Fotografia M.P.

A Lenda de Pigmaleão


Conta uma lenda grega que Pigmaleão, rei de Chipre, e também escultor teve um dia um sonho em que lhe aparecia uma linda e sensual mulher. Acreditou desde logo que se tratava de Afrodite, a deusa do amor e do sexo, que desta forma lhe pedia que esculpisse uma estátua em sua honra. Logo no dia seguinte começou a obra. Imaginou cada detalhe, sonhou com cada pormenor. Lentamente a pedra foi tomando forma. A cada pancada do cinzel foi surgindo a mulher de pedra, que imaginara... e por quem se apaixonou. Deu-lhe o nome de Gelateia.
Por fim a obra ficou concluída. Nessa mesma noite acordou com uma luz que vinha da estátua. Ao pé da estátua viu outra linda mulher que logo percebeu ser Afrodite em pessoa. Esta felicitou-o pela obra-prima que fizera, e, em retribuição da homenagem disse-lhe que lhe concedia um desejo. Pigmaleão nem pensou duas vezes. O seu amor era tanto que o escultor pediu à deusa que transformasse sua criação artística numa mulher verdadeira, de carne e osso. A deusa, sensibilizada com tão grande paixão concedeu-lhe o desejo. Em poucos minutos a pedra foi adquirindo cor e a estátua ganhou vida...
Na versão "american happy end" Galatéia casou-se com seu criador,
dando-lhe, inclusive, um filho chamado Pafos.
Outras versões contam que quando Pigmaleão pediu Gelateia em casamento ela, olhando-o por cima do ombro, recusou por não o achar digno de uma beldade como ela...
**
Dos nossos sonhos nascem obras, mas nem sempre essas obras continuam nossas.
Por vezes até os nossos sonhos deixam de ser nossos...

O COMBOIO DA VIDA

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«Algum tempo atrás, li um livro que comparava a vida com uma viagem de comboio. Uma leitura extremamente interessante, quando é bem interpretada…

A vida não é mais do que uma viagem de comboio: repleto de embarques e desembarques, salpicado por acidentes, surpresas agradáveis em algumas estações e profundas tristezas noutras.
Ao nascer, subimos para o comboio e encontramo-nos com algumas pessoas que acreditamos que estarão sempre connosco nesta viagem: os nossos pais. Lamentavelmente a verdade é outra. Eles sairão em alguma estação, deixando-nos órfãos do seu carinho, amizade e da sua companhia insubstituível. Apesar disto, nada impede que entrem outras pessoas que serão muito especiais para nós.
Chegam os nossos irmãos, amigos e esses maravilhosos amores. De entre as pessoas que apanham este comboio, também haverá quem o faça como um simples passeio. Outros, só encontrarão tristeza nessa viagem… E outros também, que circulando pelo comboio, estarão sempre prontos para ajudar quem precisa. Muitos, quando descem do comboio, deixam uma permanente saudade… Outros passam tão desapercebidos que nem reparamos que desocuparam o lugar.
Às vezes, é curioso constatar que alguns passageiros, que nos são muito queridos, se instalam em outras carruagens, diferentes da nossa. Assim, temos de fazer o trajecto separados deles.
Mas, nada nos impede que, durante a viagem, percorramos a nossa carruagem com alguma dificuldade e cheguemos até eles... Mas, lamentavelmente, já não nos poderemos sentar ao seu lado, pois estará outra pessoa a ocupar o lugar. Não importa, a viagem faz-se deste modo: cheio de desafios, sonhos, fantasias, esperas e despedidas... mas nunca de retornos.
Então, façamos esta viagem da melhor maneira possível… Tratemos de nos relacionar bem com todos os passageiros, procurando em cada um, o melhor deles. Recordemos sempre que em algum ponto do trajecto, eles poderão hesitar ou vacilar e, provavelmente, vamos precisar de os entender… Como nós também vacilamos muitas vezes, sempre haverá alguém que nos compreenda.
No fim, o grande mistério é que nunca saberemos em que estação vamos sair, nem, muito menos, onde sairão os nossos companheiros, nem sequer, aquele que está sentado ao nosso lado. Fico a pensar se, quando sair do comboio, sentirei nostalgia... Acredito que sim. Separar-me de alguns amigos com quem fiz a viagem, será doloroso. Deixar que os meus filhos sigam sozinhos, será muito triste. Mas agarro-me à esperança que, em algum momento, chegarei à estação principal e terei a grande emoção de vê-los chegar com uma bagagem que não tinham quando embarcaram. O que me fará feliz, será pensar que colaborei para que a sua bagagem crescera e se tornasse valiosa.
Meu amigo, façamos com que a nossa estadia neste comboio seja tranquila e que tenha valido a pena. Esforcemo-nos para que, quando chegue o momento de desembarcar, o nosso lugar vazio deixe saudades e umas lindas recordações para todos os que continuam a viagem
Para ti, que és uma carruagem do mesmo comboio, desejo-te uma...

…Viagem Feliz ...

… e lembra-te que por ti estarei sempre disponível, seja em que parte da viagem for... »

....Lindo...

Conteúdo de uma apresentação em PPT que recebi e cuja única identificação de autor é Bee

O meu tamanho


«Porque eu sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da minha altura»


Alberto Caeiro
Foto M.P.

Lutas perdidas



Haverá lutas perdidas? Estaremos destinados a perder? Creio que não. Acredito que as "lutas perdidas" nunca o são pois poderão sempre ser fontes de aprendizagem e conhecimento. Saibamos nós olhar cada acontecimento como se deve olhar cada objecto, do ângulo certo... e o nosso cérebro, mágico como é, ajudar-nos-há a transformar dias de chuva em "pores-do-sol", imagens e sensações, pontes que nos transformam, alumiam e indicam-nos novos caminhos.
Fotografia MP



No amor, mesmo que ele tenha "altos e baixos", mesmo que soframos, mesmo que termine quem ama verdadeiramente fica sempre a ganhar.

Ontem visitei um blogue "http://world-of-nitassa.blogspot.com/" feito por uma jovem em que o amor e a paixão escorrem de cada letra... é tão bonito...

É tão bonito ver alguém expressar assim de forma tão simples e aberta os seus sentimentos.
Fotografia M.P.

Loja da verdade


O homem passeava pelas ruazinhas da cidade provinciana.
Como dispunha de tempo, parava alguns instantes à frente de cada montra, de cada loja, de cada praça. Ao virar de uma esquina, encontrou-se, de repente, perante um modesto estabelecimento, cuja montra estava vazia. Intrigado, aproximou-se do vidro e encostou a cara para poder espreitar lá para dentro... No interior, via-se apenas um cartaz escrito à mão, a anunciar:

Loja da Verdade

O homem ficou surpreendido. Pensou que era um nome a brincar, mas não conseguiu imaginar o que lá venderiam.
Entrou.
Aproximou-se da rapariga que estava ao balcão e perguntou:
- Desculpe, esta é a loja da verdade?
- É sim, senhor. Que tipo de verdade procura? Verdade parcial, verdade relativa, verdade estatística, verdade completa?
Portanto, vendia-se ali a verdade. Nunca imaginara que fosse possível. Entrar numa loja e sair com a verdade era maravilhoso.
- Verdade completa - respondeu o homem, sem hesitar.
«Estou tão cansado de mentiras e falsificações», pensou. «Não quero mais generalizações nem justificações, enganos ou fraudes.»
- Verdade plena! - ratificou.
- Está bem, meu senhor. Siga-me.
A rapariga acompanhou o cliente a outro sector e, apontando para um vendedor de rosto sério, disse-lhe:
- Aquele senhor vai atendê-lo.
O vendedor aproximou-se e esperou que o homem falasse.
- Venho comprar a verdade completa.
- Ah. Perdoe-me, mas o senhor sabe o preço?
- Não, qual é? - respondeu casualmente. Na realidade, sabia que estava disposto a pagar fosse o que fosse pela verdade absoluta.
- Se o senhor a levar - disse o vendedor -, o preço é nunca mais tornar a ter paz de espírito.
O homem foi percorrido de alto a baixo por um arrepio.
Nunca imaginara que o preço fosse tão elevado.
- Obri... obrigado... desculpe... - balbuciou.
Deu meia volta e saiu da loja, de olhos postos no chão.
Sentiu-se um pouco triste ao perceber que ainda não estava preparado para a verdade absoluta, que ainda precisava de algumas mentiras para ter descanso, alguns mitos e idealizações nos quais se pudesse refugiar, algumas justificações para não ter de se enfrentar a si mesmo...
«Talvez um dia, mais tarde», pensou.



Conto de Jorge Bucay

Querer


«As pessoas estão sempre a atribuir as culpas por aquilo que são circunstâncias. Eu não acredito em circunstâncias. As pessoas que avançam neste mundo são aquelas que se erguem e procuram as circunstâncias que lhes interessam e, se não as encontram, criam-nas.»


In "As sua zonas erróneas" de Dr. Waine W. Dyer
Fotografia M.P.

Mudar

Mudar a nossa maneira de pensar, agir ou até sentir é possível, mas nunca é fácil.





Quando tentamos modificar algo em nós (pensamentos, sentimentos ou atitudes) somos tentádos a pensar que basta fazê-lo uma vez...


Fotografia M.P.

Fotografia M.P.

Hoje



Hoje o dia é teu
Respira fundo, abre os olhos e ouve a voz da vida.
Parte segura para cada momento do teu dia.
Segura em tuas mãos, com força, cada raio de luz.
Agarra cada pensamento... e vai, vai à vida.
Hoje vais vencer
Hoje vais ser tu
Bom dia

MP

Fotografia M.P.

Queria ser capaz

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Queria ser capaz de pegar no meu coração, entre ambas as mãos, e embalá-lo para que, suavemente adormecesse. Segurá-lo com jeitinho e aconchegá-lo entre plumas. Deitá-lo num sítio quentinho aonde não chegassem as brisas frias do vento norte. Aonde não chegassem as tempestades da vida. Queria contar-lhe histórias de embalar e dizer-lhe docemente que tudo está bem… Mas sei que ele só sossegaria quando deitasse um outro a seu lado …

MP

Fotografia M.P.

Montalegre

Quando o infinito me tocasse,
...como tocam certas paisagens...
Minha alma seria cheia
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Fotos M.P.