"CASTELOS NO AR"


Castelos no ar edifiquei

Com lindas cores, castelos pintei

Em mundos novos que neles sentia

Em mundos novos de que me diziam

Sangue, muito sangue derramei

Acreditei , acreditei.


Ventos fortes os estremeceram

Com brisas leves eles caíram.

No seu lugar

Nem estrelas quiseram ficar

Comigo apenas restar...

Mas eu fiquei, eu fiquei...

Fervilhavam de ardor

Castelos fortes

raízes de amor.

4 comentários:

Anónimo disse...

Mário bem-vindo.Como sempre lindo!...

Abraço,
C.Menezes

Maria Lucia (Centelha) disse...

"Mas eu fiquei, eu fiquei...
E fervilham com ardor as minhas emoções, por encontrar um blog assim, como o teu...
Essa poesia, é das mais lindas que tenho tido a oportunidade de ler.
Eu também já construi castelos de areia, a muito tempo...Ruiram, como era de se esperar, mas estou de pé. E aqui e agora.
Beijos, Prof e poeta...adorei ter vindo...Eu volto!
Bjos da Centelha...

Anónimo disse...

O que é que eu posso dizer a beira dos teus amigos professores e professoras querido Mário?

Nada, que este poema me demonstra o que tu muitas vezes falaste comigo, e que na época seria como um grito de gerra contra o desanimo mas afinal estas ca!

Eu tambem e passando algum tempo acho que me encontrarei melhor.
para o meu amigo.

um beijo

deolinda

Spmp disse...

é quando te leio que me mais me sinto a pequena Susana que te olha como um ser divino. As pessoas mudam, pnumas coisas para pior e noutras para melhor, mas a essencia continua presente em todo e qualquer momento da existencia humana...

com amor,